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A água-viva imortal
Existe uma criatura marinha que desafia as
leis da vida e da morte e que pode nos ajudar a compreender melhor o
fenômeno do envelhecimento: a água-viva Turritopsis dohrnii. Nas
observações do biólogo marinho Shin Kubota,
a maioria das águas-vivas passa por duas fases (pólipo, em que se fixa
em uma base, e medusa, em que se desloca e gera descendentes) e morre.
Já a T. dohrnii segue outro caminho: quando termina a fase de medusa,
ela assume uma “posição fetal”, reabsorve os próprios tentáculos e se
degenera; em questão de dias, forma uma camada externa, da qual brotam
estolhos (caules finos), de onde surge um pólipo.
Tal ciclo
leva cientistas a crerem que a T. dohrnii é imortal ou, pelo menos,
capaz de se regenerar indefinidamente. Compreender esse mecanismo pode
causar grandes avanços na Medicina, em especial no que diz respeito à
longevidade. Curiosamente, “há uma similaridade genética muito grande
entre águas-vivas e seres humanos”, afirma o biólogo Kevin J. Peterson.
Não é por acaso que a T. dohrnii tem atraído a atenção de muitos
pesquisadores.
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