Leonid Elenin, astrônomo que trabalha no Instituto Keldysh de Matemática Aplicada da Academia de Ciências da Rússia, confirmou a possibilidade de colisão depois de analisar os dados do observatório ISON-NM, do Novo México, EUA. "O cenário de colisão é provável, apesar da possibilidade ainda ser baixa", disse Elenin.
Para Robert Matson, engenheiro aeroespacial da Associação Astronômica Ursa, da Finlândia, o impacto poderia mudar todo o clima de Marte, pois levantaria poeira e liberaria dióxido de carbono congelado abaixo da superfície. A atmosfera do planeta, atualmente rarefeita, ficaria espessa e a poeira bloquearia o Sol, o que diminuiria a temperatura. O C/2013 A1 também poderia iniciar atividades vulcânicas.
A sonda Maven, da NASA, entrará na órbita de Marte em setembro de 2014, o que permitirá acompanhar de perto a passagem ou o choque do cometa.
Fonte: Galileu.